No início do mês, o Facebook anunciou algumas mudanças nas opções de monetização para criadores de conteúdo, incluindo anúncios de pouca interrupção e duração de 30 segundos em videoclipes curtos, como forma de concorrer com o aplicativo TikTok que tem criado formas de gerar receita para os criadores da plataforma. Anteriormente, apenas vídeos de três minutos ou mais podiam gerar receita com anúncios in-stream.
Yoav Arnstein, diretor de Monetização do Facebook App explica: “Queremos que eles tenham as ferramentas e o suporte de que precisam para monetizar com a criação e o compartilhamento de conteúdo tanto para quem as utiliza como seu negócio principal, como fontes de receita ou até mesmo como a única alternativa de remuneração durante a pandemia. De 2019 a 2020, o número de criadores de conteúdo que ganham o equivalente a US$ 10 mil por mês cresceu 88% e dos que ganham US$ 1 mil por mês cresceu 94%”.
Além dessa iniciativa para anúncios curtos, dá-se a entender que o Reels e os Stories também serão monetizados nas atualizações que estão por vir: segundo comunicado da empresa, nas próximas semanas começarão a testar a capacidade dos criadores de conteúdo em monetizar seus Stories do Facebook com anúncios que parecem adesivos e recebem uma parte da receita como resultado.
Fora isso, o aplicativo está atualizando seus critérios de elegibilidade para anúncios in-stream, e a partir disso, os criadores precisarão ter:
- 600.000 minutos visualizados no total, a partir de qualquer combinação de uploads de vídeo nos últimos 60 dias;
- Cinco ou mais uploads de vídeos ativos ou vídeos ao vivo anteriormente. Os vídeos devem ser publicados, não excluídos e estar em conformidade com as Políticas de Monetização de Conteúdo.
O conteúdo ao vivo também é um importante foco do Facebook, que passou a abrir suas opções de monetização de vídeos para mais criadores. Além disso, a empresa está investindo US$ 7 milhões em créditos para promover o uso do Stars, seu programa de presentes em transmissões ao vivo, fornecendo estrelas promocionais gratuitas como incentivo para compra de pacotes.

Por fim, a última novidade é a expansão dos eventos online pagos, que foram apresentados na rede em 2020. A ferramenta já está disponível no Brasil e, ao longo das próximas semanas, chegará a mais 24 países como: Argentina, Áustria, Bangladesh, Bolívia, Colômbia, Dinamarca, Equador, Egito, Guatemala, Hong Kong, entre outros.

Há muitas questões a serem consideradas, mas parece que o Facebook está se esforçando para dar mais opções de monetização e mais meios para os criadores gerarem receita com seus conteúdos.
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